O termo “Economia Azul” é definido pelo Banco Mundial como o "uso sustentável dos recursos marinhos para crescimento económico, melhoria de meios de subsistência e criação de empregos, preservando a saúde do ecossistema marinho".
Para a Comissão Europeia, este setor inclui "todas as atividades económicas relacionadas com os oceanos, mares e zonas costeiras".
Neste contexto, a Noruega destaca-se como uma nação líder na exploração sustentável dos oceanos, estando entre os países mais avançados do mundo neste domínio. A sua ligação histórica ao oceano remonta a séculos, com uma das costas mais extensas do mundo e uma zona económica exclusiva cinco vezes maior do que a sua área terrestre.
O sucesso norueguês deve-se, em grande parte, à forte colaboração entre empresas, Estado, instituições de ensino e centros de investigação. Este modelo tem impulsionado o desenvolvimento de uma economia robusta ligada ao oceano, com empresas de renome como Aker, DNV, Kongsberg, Grieg, Wilhelmsen e Mowi, que se destacam em inovação tecnológica e sustentabilidade.
A Noruega é também reconhecida pela riqueza dos seus recursos naturais, particularmente, petróleo e gás, que têm vindo a ser cruciais para o desenvolvimento do país como um estado social respeitado mundialmente. Além disso, as condições excecionais das suas águas sustentam setores estratégicos, como a pesca e a aquacultura. O país produz mais de metade do salmão do Atlântico produzido a nível global, graças a avanços tecnológicos como o uso de Inteligência Artificial (IA).