Carla Marques destaca o papel do país na expansão internacional e na aposta em serviços de maior valor acrescentado.
Carla Marques, CEO da empresa, admite que o mercado português de BPO (“Business Process Outsourcing”) e contact centers vive uma fase de forte maturidade, impulsionada pela qualidade do talento, pela integração tecnológica e pela crescente exigência dos clientes.
Para Carla Marques, CEO da Intelcia Portugal, o país “é hoje reconhecido internacionalmente como um polo sólido para operações globais, desempenhando um papel central na estratégia de crescimento do grupo”.
Vida Económica - Como avalia a evolução recente do mercado português de BPO e contact centers, e quais os fatores que mais têm influenciado a procura dos vossos serviços?
Carla Marques - O mercado português de BPO e contact centers tem evoluído de forma muito expressiva, acompanhando a necessidade das empresas de responder a clientes cada vez mais exigentes. Portugal tornou-se um destino altamente competitivo pela qualidade do seu talento e pela capacidade de integrar tecnologia e processos avançados. O país é reconhecido internacionalmente como um polo sólido para operações globais, algo que se reflete no crescimento da própria Intelcia Portugal, que já reúne cerca de 7000 colaboradores. O mercado está mais maduro, mais tecnológico e mais orientado para a experiência do cliente.
VE - Que impacto têm tido em Portugal as estratégias globais da Intelcia, nomeadamente a aposta em serviços de maior valor acrescentado e na expansão internacional do grupo?
CM - A estratégia global da Intelcia tem contribuído diretamente para o crescimento da operação portuguesa. O grupo conta hoje com 40 000 colaboradores em 19 países e está entre os Top 15 players mundiais do setor, posicionando-se também no Top 3 em Portugal. Esta dimensão internacional, associada à aposta contínua em tecnologia e serviços de maior valor acrescentado, tem permitido a Portugal integrar projetos cada vez mais complexos e globais. O novo ciclo acionista, agora com controlo reforçado pelos acionistas executivos, traduz uma confiança clara no potencial do mercado português e permite acelerar o investimento em talento, inovação e tecnologia. Portugal não é apenas um país onde operamos, é um mercado onde reforçamos competências e onde estamos a construir capacidade tecnológica e humana para servir clientes em vários continentes.
VE - De que forma a Intelcia Portugal está a integrar tecnologias de automação e inteligência artificial nos seus processos e que efeitos têm observado na produtividade e qualidade do serviço?
CM - A Intelcia Portugal tem integrado tecnologias de automação e inteligência artificial de forma estratégica e orientada para resultados. No grupo, a área de TI já reúne mil engenheiros dedicados ao desenvolvimento de soluções avançadas, uma capacidade técnica que reforça diretamente as nossas operações em Portugal. Contamos igualmente com a Evoluciona, a nossa área especializada em transformação digital, que trabalha de forma muito próxima das operações na identificação de oportunidades, desenho de soluções e implementação de automações e ferramentas de IA aplicadas à realidade de cada cliente. Estamos a incorporar IA generativa, automação de processos, data analytics e speech analytics em várias operações, o que se traduz em ganhos muito claros: maior produtividade, maior precisão, respostas mais rápidas e equipas mais focadas em tarefas de maior valor.
VE - Com a crescente pressão sobre os custos operacionais no país, que medidas a empresa tem implementado para manter competitividade e atrair novos clientes?
CM - Num contexto de pressão sobre os custos operacionais, manter competitividade implica investir continuamente em eficiência, inovação e talento. Temos otimizado processos através de tecnologia avançada, reforçado a formação interna e desenvolvido modelos de serviço mais flexíveis e adaptados às necessidades específicas dos clientes. A entrada no novo ciclo acionista reforça a nossa capacidade de investimento e consolida a estabilidade necessária para continuar a crescer. Competitividade, hoje, não depende apenas da variável custo, mas da capacidade de resolver problemas complexos e de entregar valor tangível com rapidez e rigor. Evolução do mercado de talento
VE - Como está a evoluir o mercado de talento para o setor dos serviços Partilhados e BPO em Portugal, e que desafios enfrentam no recrutamento e retenção de profissionais?
CM - O mercado de talento em Portugal manteve-se altamente competitivo, sobretudo em áreas tecnológicas, digitais e multilingues. Neste contexto, e acompanhando o crescimento dos serviços partilhados no país, a Intelcia Portugal expandiu a sua área de atuação com o lançamento da Intelcia Shared Services. Esta nova unidade teve como objetivo reforçar a competitividade dos nossos clientes, disponibilizando soluções qualificadas para responder aos desafios da gestão e atração de talento, oferecendo também suporte a multinacionais já instaladas em Portugal ou em processo de migração das suas operações para o país. Com este investimento, a Intelcia passou a atuar não apenas em BPO, mas igualmente em Permanent Placement, RPO e em áreas especializadas como RH, Sales & Marketing, Finance & Banking e Customer Experience. Para responder aos desafios de recrutamento e retenção, temos investido fortemente em formação, programas de progressão interna e desenvolvimento de competências digitais.
Carla Marques, CEO da empresa, admite que o mercado português de BPO (“Business Process Outsourcing”) e contact centers vive uma fase de forte maturidade, impulsionada pela qualidade do talento, pela integração tecnológica e pela crescente exigência dos clientes.
Para Carla Marques, CEO da Intelcia Portugal, o país “é hoje reconhecido internacionalmente como um polo sólido para operações globais, desempenhando um papel central na estratégia de crescimento do grupo”.
Vida Económica - Como avalia a evolução recente do mercado português de BPO e contact centers, e quais os fatores que mais têm influenciado a procura dos vossos serviços?
Carla Marques - O mercado português de BPO e contact centers tem evoluído de forma muito expressiva, acompanhando a necessidade das empresas de responder a clientes cada vez mais exigentes. Portugal tornou-se um destino altamente competitivo pela qualidade do seu talento e pela capacidade de integrar tecnologia e processos avançados. O país é reconhecido internacionalmente como um polo sólido para operações globais, algo que se reflete no crescimento da própria Intelcia Portugal, que já reúne cerca de 7000 colaboradores. O mercado está mais maduro, mais tecnológico e mais orientado para a experiência do cliente.
VE - Que impacto têm tido em Portugal as estratégias globais da Intelcia, nomeadamente a aposta em serviços de maior valor acrescentado e na expansão internacional do grupo?
CM - A estratégia global da Intelcia tem contribuído diretamente para o crescimento da operação portuguesa. O grupo conta hoje com 40 000 colaboradores em 19 países e está entre os Top 15 players mundiais do setor, posicionando-se também no Top 3 em Portugal. Esta dimensão internacional, associada à aposta contínua em tecnologia e serviços de maior valor acrescentado, tem permitido a Portugal integrar projetos cada vez mais complexos e globais. O novo ciclo acionista, agora com controlo reforçado pelos acionistas executivos, traduz uma confiança clara no potencial do mercado português e permite acelerar o investimento em talento, inovação e tecnologia. Portugal não é apenas um país onde operamos, é um mercado onde reforçamos competências e onde estamos a construir capacidade tecnológica e humana para servir clientes em vários continentes.
VE - De que forma a Intelcia Portugal está a integrar tecnologias de automação e inteligência artificial nos seus processos e que efeitos têm observado na produtividade e qualidade do serviço?
CM - A Intelcia Portugal tem integrado tecnologias de automação e inteligência artificial de forma estratégica e orientada para resultados. No grupo, a área de TI já reúne mil engenheiros dedicados ao desenvolvimento de soluções avançadas, uma capacidade técnica que reforça diretamente as nossas operações em Portugal. Contamos igualmente com a Evoluciona, a nossa área especializada em transformação digital, que trabalha de forma muito próxima das operações na identificação de oportunidades, desenho de soluções e implementação de automações e ferramentas de IA aplicadas à realidade de cada cliente. Estamos a incorporar IA generativa, automação de processos, data analytics e speech analytics em várias operações, o que se traduz em ganhos muito claros: maior produtividade, maior precisão, respostas mais rápidas e equipas mais focadas em tarefas de maior valor.
VE - Com a crescente pressão sobre os custos operacionais no país, que medidas a empresa tem implementado para manter competitividade e atrair novos clientes?
CM - Num contexto de pressão sobre os custos operacionais, manter competitividade implica investir continuamente em eficiência, inovação e talento. Temos otimizado processos através de tecnologia avançada, reforçado a formação interna e desenvolvido modelos de serviço mais flexíveis e adaptados às necessidades específicas dos clientes. A entrada no novo ciclo acionista reforça a nossa capacidade de investimento e consolida a estabilidade necessária para continuar a crescer. Competitividade, hoje, não depende apenas da variável custo, mas da capacidade de resolver problemas complexos e de entregar valor tangível com rapidez e rigor. Evolução do mercado de talento
VE - Como está a evoluir o mercado de talento para o setor dos serviços Partilhados e BPO em Portugal, e que desafios enfrentam no recrutamento e retenção de profissionais?
CM - O mercado de talento em Portugal manteve-se altamente competitivo, sobretudo em áreas tecnológicas, digitais e multilingues. Neste contexto, e acompanhando o crescimento dos serviços partilhados no país, a Intelcia Portugal expandiu a sua área de atuação com o lançamento da Intelcia Shared Services. Esta nova unidade teve como objetivo reforçar a competitividade dos nossos clientes, disponibilizando soluções qualificadas para responder aos desafios da gestão e atração de talento, oferecendo também suporte a multinacionais já instaladas em Portugal ou em processo de migração das suas operações para o país. Com este investimento, a Intelcia passou a atuar não apenas em BPO, mas igualmente em Permanent Placement, RPO e em áreas especializadas como RH, Sales & Marketing, Finance & Banking e Customer Experience. Para responder aos desafios de recrutamento e retenção, temos investido fortemente em formação, programas de progressão interna e desenvolvimento de competências digitais.