Desde a sua inauguração em 1974, com o nome Celnorte – Celulose do Norte, esta fábrica cresceu até se tornar numa referência europeia no setor de papel para embalagens. A partir de 2019, com a integração no portefólio da multinacional DS Smith após a aquisição do Grupo Europac, consolidou ainda mais a sua relevância, mantendo-se na vanguarda da inovação e da sustentabilidade.
A localização da fábrica em Viana do Castelo foi fruto do planeamento estratégico levado a cabo nos anos 60 do século passado, quando a região oferecia condições ideais para um projeto de grande escala. “Desde sempre se considerou que os principais mercados da empresa estariam no exterior, pelo que a proximidade de um porto de mar para escoar o produto final era uma mais-valia importante”, refere Mário Amaral, atual responsável pelos Projetos de Integração da empresa. Cerca de 30 por cento das vendas atuais ainda dependem do Porto de Viana do Castelo. Além disso, a abundância de floresta de pinho na região e os incentivos ao investimento, numa altura em que o Alto Minho carecia de dinamismo económico, favoreceram a escolha do local.