A Arábia Saudita está interessada em investir na reconversão dos terrenos da antiga refinaria de Leça da Palmeira, em Matosinhos.
No próximo mês de maio, uma comitiva de empresários e "três ou quatro ministros" estará na região para preparar a entrada também nas áreas da saúde, do turismo e do imobiliário no Porto.
A intenção foi anunciada numa reunião preparatória entre a Câmara do Comércio e Indústria Árabe-Portuguesa, a autarquia portuense e o Conselho Empresarial Luso-Saudita, ocorrida ontem, e que juntou o ex-autarca Luís Filipe Menezes e Rui Moreira. "Virá uma delegação em maio. Isto é o preparativo para esse trabalho", explicou o autarca portuense.
Já o presidente da Câmara do Comércio e Indústria Árabe-Portuguesa, Luís Filipe Menezes, concretizou que será uma comitiva com "cem empresários e três ou quatro ministros".
A Arábia Saudita está particularmente interessada em investir na reconversão da antiga refinaria da Petrogal, uma oportunidade sugerida por Menezes, sublinhando tratar-se de terrenos na primeira linha do mar. "Tem os mesmos recursos que Cascais. [A zona] está livre para ser usada em grandes projetos", disse. "Todos sabemos que pode ser uma área fantástica e que pressupõe uma capacidade financeira extra", acrescentou Menezes, apontando os custos com a descontaminação dos solos. "Ninguém quis passar a perna à presidente da Câmara de Matosinhos, mas de certeza que ficará feliz com a possibilidade", garantiu.
TERRENO "ESTRUTURANTE"
Contactada pelo JN, Luísa Salgueiro assegurou: "Vemos com agrado todos os potenciais investimentos que possam vir a realizar- -se em Matosinhos, nomeadamente naquela parcela de terreno que é para nós estruturante". A autarca ressalvou, porém, que "compete à Galp avaliar os investimentos" e "à Câmara garantir o cumprimento das regras".
Além da refinaria, que está desativada desde 2021 e começou a ser demolida em 2023, a comitiva da Arábia Saudita regressará a Portugal com o intuito de executar um plano de investimentos no Porto.
"Estamos a falar de oportunidades nos setores da saúde, do turismo e do imobiliário. Precisamos de investimento em habitação. Queremos uma cidade que seja capaz de gerar emprego de qualidade", sublinhou Rui Moreira.
"Podemos criar grandes oportunidades de investimentos para sauditas e portugueses", referiu o presidente do Conselho Empresarial Luso-Saudita, Alwalid Al-Baltan, apontando a área da saúde, em particular a desportiva. "O Porto é uma cidade industrial e a associação está a virar-se para a produção", acrescentou.
No próximo mês de maio, uma comitiva de empresários e "três ou quatro ministros" estará na região para preparar a entrada também nas áreas da saúde, do turismo e do imobiliário no Porto.
A intenção foi anunciada numa reunião preparatória entre a Câmara do Comércio e Indústria Árabe-Portuguesa, a autarquia portuense e o Conselho Empresarial Luso-Saudita, ocorrida ontem, e que juntou o ex-autarca Luís Filipe Menezes e Rui Moreira. "Virá uma delegação em maio. Isto é o preparativo para esse trabalho", explicou o autarca portuense.
Já o presidente da Câmara do Comércio e Indústria Árabe-Portuguesa, Luís Filipe Menezes, concretizou que será uma comitiva com "cem empresários e três ou quatro ministros".
A Arábia Saudita está particularmente interessada em investir na reconversão da antiga refinaria da Petrogal, uma oportunidade sugerida por Menezes, sublinhando tratar-se de terrenos na primeira linha do mar. "Tem os mesmos recursos que Cascais. [A zona] está livre para ser usada em grandes projetos", disse. "Todos sabemos que pode ser uma área fantástica e que pressupõe uma capacidade financeira extra", acrescentou Menezes, apontando os custos com a descontaminação dos solos. "Ninguém quis passar a perna à presidente da Câmara de Matosinhos, mas de certeza que ficará feliz com a possibilidade", garantiu.
TERRENO "ESTRUTURANTE"
Contactada pelo JN, Luísa Salgueiro assegurou: "Vemos com agrado todos os potenciais investimentos que possam vir a realizar- -se em Matosinhos, nomeadamente naquela parcela de terreno que é para nós estruturante". A autarca ressalvou, porém, que "compete à Galp avaliar os investimentos" e "à Câmara garantir o cumprimento das regras".
Além da refinaria, que está desativada desde 2021 e começou a ser demolida em 2023, a comitiva da Arábia Saudita regressará a Portugal com o intuito de executar um plano de investimentos no Porto.
"Estamos a falar de oportunidades nos setores da saúde, do turismo e do imobiliário. Precisamos de investimento em habitação. Queremos uma cidade que seja capaz de gerar emprego de qualidade", sublinhou Rui Moreira.
"Podemos criar grandes oportunidades de investimentos para sauditas e portugueses", referiu o presidente do Conselho Empresarial Luso-Saudita, Alwalid Al-Baltan, apontando a área da saúde, em particular a desportiva. "O Porto é uma cidade industrial e a associação está a virar-se para a produção", acrescentou.