O Cluster Habitat Sustentável agrega 177 empresas, centros de investigação, municípios e outras entidades. Foi um dos clusters de competitividade reconhecidos pelo governo português, inicialmente em 2009 e depois em 2017 e 2024. Tem como objetivo agregar entidades ligadas à cadeia de valor do Habitat, nomeadamente empresas, centros de investigação e desenvolvimento (I&D), associações, municípios e outras organizações interessadas em usar a sustentabilidade como mote de inovação e de competitividade. Para o presidente deste cluster, Victor Ferreira, o balanço destes 16 anos de atividade é “muito positivo”.
Procurar soluções para um habitat mais sustentável e acelerar a transição verde das empresas têm sido as duas principais linhas de ação do Cluster Habitat Sustentável. No primeiro caso, destacam-se iniciativas que mobilizam os associados para parcerias em projetos e outras iniciativas que os beneficiem, diz o presidente do cluster, Victor Ferreira, sendo a transição verde e digital dois motores importantes destas ações.
Promover a cooperação em projetos de I&D ou a constituição de parcerias para dar resposta a oportunidades de negócio e refletir sobre os desafios que as empresas enfrentam no plano nacional ou internacional são duas das principais atividades do cluster. Victor Ferreira destaca, nomeadamente, uma iniciativa criada em 2014: o sistema de registo das declarações ambientais de produtos para o Habitat, o sistema DAPHabitat.“Este sistema, reconhecido internacionalmente, não só serviu como uma ferramenta para o ecodesign e sustentabilidade, mas também para impedir barreiras à exportação de produtos portugueses, uma vez que os mercados externos têm vindo a solicitar Declarações Ambientais de Produto”.