Os avanços e desafios no campo da inteligência artificial aplicada à enfermagem, com destaque para a importância da transformação digital na promoção de cuidados de saúde eficazes e centrados nas pessoas, são alguns dos temas em debate no Congresso Internacional de Investigação em Enfermagem, agendada para os dias 6 e 7 de maio no Porto.
Numa iniciativa da Escola Superior de Enfermagem do Porto (ESEP), em parceria com o CINTESIS@RISE, este congresso “representa uma oportunidade para estimular o diálogo e catalisar colaborações que impulsionem a enfermagem para o futuro, onde a inteligência artificial e a inovação desempenham papéis centrais na construção de um sistema de saúde mais eficiente, acessível e centrado nas pessoas”, resume a organização, em comunicado.
Este evento visa “promover a articulação entre os investigadores da academia e da prática clínica, através da partilha de novas práticas pedagógicas e da discussão sobre resultados de investigação e novas metodologias de ensino/aprendizagem”, resume Carlos Sequeira, coordenador da Unidade de Investigação da ESEP e responsável pela Comissão Científica do congresso.
Entre os oradores convidados constam Henriques Martins, consultor em saúde digital para a OMS, Filomena Cardoso, membro da direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS), e Paulo Alves, diretor da Escola de Enfermagem da Universidade Católica do Porto.
A ESEP tem atualmente cerca de 1.700 estudantes de licenciatura, pós-graduação e mestrado, assumindo-se como “uma das mais antigas e reconhecidas instituições de formação e investigação em enfermagem” do país. Distinguida pelo Ministério da Saúde com a Medalha Grau de Ouro por Serviços Distintos, assinala na mesma nota, diz ainda ser “a mais prestigiada” instituição portuguesa de Enfermagem no segmento Excelência do ranking científico internacional Scimago.