Ministro da Economia destacou importância da cooperação entre os Estados Unidos e o mundo. Com este novo equipamento, Portugal duplica a capacidade de armazenamento de dados e abre a porta da Europa
A Start Campus, empresa norte-americana que está a construir o data center de Sines, inaugurou ontem o SIN01, o primeiro dos cinco edifícios do mesmo género a erguer em Sines, numa cerimónia em que o ministro da Economia defendeu a opção pelo investimento e cooperação internacional em detrimento das tarifas alfandegárias.
Este primeiro edifício do Campus de Dados de Sines tem capacidade de 1,2 gigawatts (GW) de IT e, de acordo com o CEO da Start Campus, Robert Dunn, é apenas o ponto de partida do maior investimento privado deste género na Europa.
"O SIN01 é o primeiro capítulo do principal campus europeu de centros de dados de larga escala preparado para Cloud, IA e HPC, construído para o futuro, alimentado por energias renováveis e projectado para crescer. Desde o seu início, este pro- jecto tem sido desenvolvido com base na colaboração da comunidade, clientes e da indústria em geral. As nossas instalações de última geração irão fortalecer o ecossistema digital, criando mais oportunidades de emprego, atracção de talento e proporcionando uma base sólida para o crescimento económico de Portugal", vincou Robert Dunn.
O responsável da empresa defendeu que, "com um projecto como o data center de Sines, Portugal tem uma grande oportunidade para ser a porta de entrada da inteligência artificial na Europa".
O ministro da Economia, Pedro Reis, apontou o data center de Sines como um exemplo da capacidade nacional para atrair investimento estrangeiro. "É o melhor do Estado a contribuir para atrair investimento. Demonstra que é possível trazer a Portugal o melhor que há no mundo", disse.
O governante aproveitou o momento de tensão internacional à volta da imposição de tarifas anunciadas pelo Presidente dos Estados Unidos da América para defender a cooperação entre os países.
"Que boa semana para dizer que é preciso um sinal de compromisso, com investimento em vez de tarifas, com liberalismo em vez de proteccionismo", atirou Pedro Reis, para quem "o mundo precisa dos EUA fortes".
Já o ministro da Infra-Estruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, considerou tratar-se de "um dia histórico" e deixou "uma palavra" para o Governo anterior, "sem qualquer tipo de preconceitos", referindo os nomes dos ex-ministros António Costa e Silva e, principalmente, João Galamba, porque "voltou a colocar a actividade portuária na política do Ministério das Infra-Estruturas".
"Podemos ter visões diferentes para o país e o mundo, mas é muito mais o que nos une", sublinhou Miguel Pinto Luz. Destacando a "perenidade" das políticas públicas neste caso, o governante defendeu a necessidade de desburocratizar os procedimentos, invocando o processo judicial que envolveu o dossier Start Campus com um comentário: "Sabemos o que passámos, todos nós portugueses, com o licenciamento deste investimento."
Apesar do alinhamento com o anterior Governo neste capítulo, o actual ministro salienta, no entanto, que é necessária uma "nova política" para os portos em Portugal porque, apesar do crescimento do Porto de Sines, que é o maior do país, continua a ser mais pequeno do que os maiores portos ibéricos. Miguel Pinto Luz quer o Porto de Sines com a ambição de "servir todo o interland do Sul da Península Ibérica".
O ministro considerou que "este interesse de os Estados Unidos [da América] descobrirem Portugal começou há dez anos, com a privatização da TAP" e o conjunto de ligações aéreas daí decorrentes entre os dois países.
Dirigindo-se ao encarregado de negócios da Embaixada dos EUA em Portugal, Douglas Koneff, Miguel Pinto Luz disse que "os EUA perceberam que aqui podem investir em segurança".
Segundo a própria empresa, a Start Campus é financiada por investidores globais, como a Davidson Kempner Capital Management LP e a Pioneer Point Partners, que "viabilizaram o SIN01 de forma totalmente privada, sem capital público (sem recurso a subsídios, fundos públicos, ou qualquer tipo de benefícios fiscais ou financiamento europeu)".
"Esperamos que este campus represente mais de 8,5 mil milhões de euros apenas em investimentos de construção, estando previsto que que os nossos clientes invistam múltiplos desse valor em infra-estruturas e implementações tecnológicas no local", afirmou Robert Dunn, CEO da Start Campus.
No total, o campus vai ter seis edifícios, sendo um de administração do sistema e cinco idênticos ao inaugurado ontem, e uma capacidade total de l,2GW de IT.
O início da construção do segundo edifício (SIN02), também de 180MW, está previsto para meados de 2025.
Este é o primeiro dos cinco data centers que a Start Campus quer erguer em Sines. O início da obra do segundo edifício está previsto para meados de2025
O responsável da empresa defendeu que, "com um projecto como este, Portugal tem uma grande oportunidade para ser a porta de entrada da IA na Europa".
A Start Campus, empresa norte-americana que está a construir o data center de Sines, inaugurou ontem o SIN01, o primeiro dos cinco edifícios do mesmo género a erguer em Sines, numa cerimónia em que o ministro da Economia defendeu a opção pelo investimento e cooperação internacional em detrimento das tarifas alfandegárias.
Este primeiro edifício do Campus de Dados de Sines tem capacidade de 1,2 gigawatts (GW) de IT e, de acordo com o CEO da Start Campus, Robert Dunn, é apenas o ponto de partida do maior investimento privado deste género na Europa.
"O SIN01 é o primeiro capítulo do principal campus europeu de centros de dados de larga escala preparado para Cloud, IA e HPC, construído para o futuro, alimentado por energias renováveis e projectado para crescer. Desde o seu início, este pro- jecto tem sido desenvolvido com base na colaboração da comunidade, clientes e da indústria em geral. As nossas instalações de última geração irão fortalecer o ecossistema digital, criando mais oportunidades de emprego, atracção de talento e proporcionando uma base sólida para o crescimento económico de Portugal", vincou Robert Dunn.
O responsável da empresa defendeu que, "com um projecto como o data center de Sines, Portugal tem uma grande oportunidade para ser a porta de entrada da inteligência artificial na Europa".
O ministro da Economia, Pedro Reis, apontou o data center de Sines como um exemplo da capacidade nacional para atrair investimento estrangeiro. "É o melhor do Estado a contribuir para atrair investimento. Demonstra que é possível trazer a Portugal o melhor que há no mundo", disse.
O governante aproveitou o momento de tensão internacional à volta da imposição de tarifas anunciadas pelo Presidente dos Estados Unidos da América para defender a cooperação entre os países.
"Que boa semana para dizer que é preciso um sinal de compromisso, com investimento em vez de tarifas, com liberalismo em vez de proteccionismo", atirou Pedro Reis, para quem "o mundo precisa dos EUA fortes".
Já o ministro da Infra-Estruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, considerou tratar-se de "um dia histórico" e deixou "uma palavra" para o Governo anterior, "sem qualquer tipo de preconceitos", referindo os nomes dos ex-ministros António Costa e Silva e, principalmente, João Galamba, porque "voltou a colocar a actividade portuária na política do Ministério das Infra-Estruturas".
"Podemos ter visões diferentes para o país e o mundo, mas é muito mais o que nos une", sublinhou Miguel Pinto Luz. Destacando a "perenidade" das políticas públicas neste caso, o governante defendeu a necessidade de desburocratizar os procedimentos, invocando o processo judicial que envolveu o dossier Start Campus com um comentário: "Sabemos o que passámos, todos nós portugueses, com o licenciamento deste investimento."
Apesar do alinhamento com o anterior Governo neste capítulo, o actual ministro salienta, no entanto, que é necessária uma "nova política" para os portos em Portugal porque, apesar do crescimento do Porto de Sines, que é o maior do país, continua a ser mais pequeno do que os maiores portos ibéricos. Miguel Pinto Luz quer o Porto de Sines com a ambição de "servir todo o interland do Sul da Península Ibérica".
O ministro considerou que "este interesse de os Estados Unidos [da América] descobrirem Portugal começou há dez anos, com a privatização da TAP" e o conjunto de ligações aéreas daí decorrentes entre os dois países.
Dirigindo-se ao encarregado de negócios da Embaixada dos EUA em Portugal, Douglas Koneff, Miguel Pinto Luz disse que "os EUA perceberam que aqui podem investir em segurança".
Segundo a própria empresa, a Start Campus é financiada por investidores globais, como a Davidson Kempner Capital Management LP e a Pioneer Point Partners, que "viabilizaram o SIN01 de forma totalmente privada, sem capital público (sem recurso a subsídios, fundos públicos, ou qualquer tipo de benefícios fiscais ou financiamento europeu)".
"Esperamos que este campus represente mais de 8,5 mil milhões de euros apenas em investimentos de construção, estando previsto que que os nossos clientes invistam múltiplos desse valor em infra-estruturas e implementações tecnológicas no local", afirmou Robert Dunn, CEO da Start Campus.
No total, o campus vai ter seis edifícios, sendo um de administração do sistema e cinco idênticos ao inaugurado ontem, e uma capacidade total de l,2GW de IT.
O início da construção do segundo edifício (SIN02), também de 180MW, está previsto para meados de 2025.
Este é o primeiro dos cinco data centers que a Start Campus quer erguer em Sines. O início da obra do segundo edifício está previsto para meados de2025
O responsável da empresa defendeu que, "com um projecto como este, Portugal tem uma grande oportunidade para ser a porta de entrada da IA na Europa".