O Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI), do Ministério das Finanças, lançou os dados referentes ao último trimestre de 2021, baseados nas estimativas do INE e da IGCP:
Atividade Económica:
- Aumento do PIB de 0,4% no terceiro trimestre de 2021;
- Aumento de 2 p.p no saldo do setor das Administrações Públicas, representando uma captação líquida do PIB de 3,9% e atingindo 1.904,1milhões de Euros (3,5% do PIB) no mesmo período de tempo;
- Estabilização do indicador de confiança do consumidor em dezembro, após recuo em outubro e novembro;
- Aumento da confiança na Indústria transformadora e na Construção e Obras Públicas;
- Diminuição da Confiança no Comércio e nos Serviços;
Mercado de Trabalho
- Taxa de desemprego de 6,4% (em outubro), totalizando 331,6 mil pessoas numa população ativa de 5,15 milhões;
Indústria do Turismo
- Acréscimo inter anual de 265,5% de hóspedes e 287,7% de dormidas em novembro de 2021;
- Diminuição de, respetivamente, 17% e 12,4% quando comparado com novembro de 2019;
Ajuste Externo
- Comércio internacional: as exportações nominais de bens aumentaram em 3% em outubro de 2021, e as importações aumentaram 17,5%. Sentiram-se mais nas importações e exportações de materiais industriais e nas importações de combustíveis e lubrificantes;
- Balança de Pagamentos: O saldo da CA (balança corrente) ascendeu, em termos acumulativos, a -1.442,64 milhões de euros, de janeiro a outubro. O saldo de bens permanece negativo (-11.850,90 milhões de euros). Opostamente, a balança de capital registou um saldo positivo de 1.823,37 milhões;
Desenvolvimentos de Preço
- Taxa anual do IPC de 2,8% (estima) em dezembro de 2021;
- Índice para produtos energéticos de 11,2% em igual época;
- Aumento do índice de preços da produção industrial em novembro (18%);
Resultado Orçamental
- Défice de 6.652 milhões de euros no orçamento das administrações públicas no final de novembro;
- Aumento de receitas superior às despesas, 8,6% contra 5%;
- Excedente primário de 60 milhões de euros;
- Aumento de receitas fiscais, contribuições sociais, justificado pelos fundos europeus;
- Acréscimo das despesas com medidas do COVID-19 de 5%; sem essas medidas, o acréscimo das despesas é de 2%;
Financiamento do Tesouro
- Diminuição da dívida direta do Estado em 1.087 milhões face a outubro;
- Aumento da PGB em 1.000 milhão de euros;
- Diminuição do stock da dívida de retalho em 1.179 milhões de euros;
Dívida Geral do Governo
- Dívida em Maastricht de 271,216 milhões em outubro, inferior comparativamente ao mês anterior;
- Ascensão de 251.191 milhões da dívida de Maastricht líquida de depósitos das administrações públicas.