Embora com este registo no acumulado do ano, o mês de maio fica marcado por uma queda nas constituições face a maio de 2022 (-8,9 por cento constituições), quebrando o ciclo de crescimento do empreendedorismo que se registava há 12 meses consecutivos.
Entre os setores com aumento nas constituições nos primeiros 5 meses de 2023, destacam-se os Transportes (+1.370 constituições; +90 por cento), o Alojamento e Restauração (+243 constituições; +12 por cento), os Serviços Gerais (+196 constituições; +6,3 por cento) e a Construção (+100 constituições; +4,0 por cento). Nos setores que mostram recuo na criação de novas empresas, destacam-se as Atividades imobiliárias (-234 constituições; -9,5 por cento), as Tecnologias da informação e comunicação (-111 constituições; -7,3 por cento), as Indústrias (-92 constituições, -8,9 por cento) e a Agricultura e outros recursos naturais (-87 constituições, -11 por cento).
Encerramentos descem 7,6 por cento
Nos primeiros 5 meses do ano encerraram 4.832 empresas, o que representa uma descida de 7,6 por cento (-398 encerramentos) face ao mesmo período de 2022. No entanto, numa análise aos últimos 12 meses, os encerramentos aumentaram em mais de metade dos setores de atividade quando comparado com os 12 meses anteriores. As maiores subidas vão para os setores das Tecnologias da informação e comunicação (+12 por cento) e Atividades Imobiliárias (+6,5 por cento).
Insolvências crescem 13 por cento
Até 31 de maio, 803 empresas iniciaram um processo de insolvência, mais 13 por cento (+91 processos de insolvência) que no mesmo período de 2022. Entre os setores com maior crescimento nas insolvências destaca-se a Construção, com 140 empresas a iniciarem um processo de insolvência neste período (+63 processos, +82 por cento). As Indústrias mantêm-se, no entanto, como o setor de atividade com maior número absoluto de novos processos de insolvência (151).
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