A fim de operacionalizar a rota da qualidade das empresas do Grupo Rui Costa e Sousa & Irmão, S.A., e prevendo as alterações nos mercados de origem da matéria-prima, nomeadamente no da Noruega, a empresa enveredou por uma estratégia pioneira de verticalização da fileira do bacalhau.
Em 2010, apostou no mercado norueguês, com um investimento que rondou os 20 milhões de euros, e, segundo o empresário Rui Costa e Sousa, “era o elo da cadeia de valor acrescentado que faltava (o acesso direto à matéria-prima), já que a empresa procurava manter a liderança de bacalhau salgado seco em Portugal, e no bacalhau demolhado ultracongelado pronto a cozinhar no Brasil”.
A Sr. Bacalhau é única empresa portuguesa que seguiu esta opção, oferecendo assim a alta qualidade e preço ao consumidor final. A empresa avançou com um investimento direto na Noruega, de modo a poder controlar todo o circuito do bacalhau, desde a saída da água ao prato do consumidor. Desta forma conseguiu responder à tendência crescente das cadeias de distribuição em Portugal, de se abastecerem diretamente na fonte.
O grupo é constituído por quatro empresas: Rui Costa E Sousa & Irmão, SA, Brites Vaz & Irmãos, SA, BRASCOD, no Brasil, e USACOD nos EUA, às quais se juntam as norueguesas Andenes Fiskmottak e Andoyafisheries SA.
A Andenes Fiskemottak é uma estação de receção de peixe, criada com o objetivo de estabelecer uma parceria de complementaridade, quer com os industriais que utilizam os subprodutos do bacalhau (ovas, fígados, entre outros) quer com os armadores. É a primeira empresa na indústria da pesca que, com base na cooperação, inclui toda a cadeia de valor desde a captura até ao cliente final, com o objetivo de garantir o fornecimento de matérias-primas diretamente dos pescadores para os clientes/acionistas para preparação de produtos finais.
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