António Horta-Osório foi considerado pela revista americana Fortune um dos grandes líderes mundiais nos negócios, nos governos, na filantropia e nas artes. O presidente executivo do Lloyds Bank surge em 41º lugar numa
lista de 50 nomes de homens e mulheres que a revista diz que “estão a transformar o mundo e a inspirar outros a fazer o mesmo”.
A lista é liderada por Bill e Melissa Gates devido aos projetos sociais lançados pela Fundação Gates, que os dois criaram. Em segundo lugar surge a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, pelo seu papel após os ataques terroristas de março contra muçulmanos.
Horta-Osório surge em destaque no artigo de introdução da revista por ter abertamente assumido a sua luta contra problemas de saúde mental. Uma situação anteriormente inconcebível para gestores de topo. “Ele não sabia o que iria acontecer depois disso”, escreve a revista. E o que aconteceu foi que este foi visto como um exemplo, ajudando a pôr termo a um estigma numa indústria conhecida por pressionar fortemente os seus trabalhadores. O gestor foi forçado a uma paragem na sua carreira em 2011 por esgotamento. Entretanto criou mecanismos dentro do Lloyds para controlar e ajudar a lidar com eventuais problemas da mesma natureza nos trabalhadores do banco britânico.