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Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal

CABEÇALHO

O estudo anual "Small Business, Big Opportunity" realizado pela Sage a quase 12.000 PME em todo o mundo, incluindo 1.032 em Portugal, revela que, apesar do aumento de custos e da pressão significativa sobre as receitas em 2022, este tipo de empresas em Portugal mostram-se notavelmente mais otimistas em relação às suas perspetivas de sucesso em comparação com as PME dos restantes países.

No geral, o estudo concluiu que as pequenas e médias empresas portuguesas não só têm fortes ambições de crescimento, como tiveram um desempenho comparativamente bom para atingir metas de receita. O estudo revela ainda que 76 por cento destas empresas em Portugal indicam que se encontram de momento maioritariamente confiantes, face ao total global de 71 por cento.

 

Aumento das receitas das PME portuguesas face às dificuldades

 

Entre as empresas portuguesas, o aumento de custos e os problemas de liquidez foram apontados como os principais desafios a enfrentar durante 2022.

 

Apesar disso, este tipo de empresas em Portugal conseguiu aumentar mais as suas receitas comparativamente às empresas internacionais, com 41 por cento relatando um aumento de receitas nos últimos 12 meses, face a 34 por cento globalmente.

 

PME portuguesas: ambições significativas de vender o seu negócio de forma muito rentável no futuro

 

Os gestores deste tipo de empresas em Portugal têm uma ambição desigual comparativamente aos restantes mercados em querer vender o seu negócio no futuro, muitas vezes com o objetivo de duplicar o seu valor atual. Uma evidência adicional deste ponto é o facto de 13 por cento dos fundadores de PME portuguesas terem como objetivo vender o seu negócio no futuro por um preço muito maior do que o seu valor atual, em comparação com apenas 7 por cento a nível mundial.

 

A adoção de tecnologia é essencial para aumentar a confiança no negócio

A tecnologia é vista como um fator chave para o sucesso do negócio no futuro, com muitos dos respondentes a indicar que planeiam aumentar o seu investimento em tecnologia. No caso das PME portuguesas, as mesmas preveem a implantação de tecnologias emergentes como o 5G (29 por cento), IA (19 por cento) e de metaverso (18 por cento).

 

Derk Bleeker, Presidente da Sage na EMEA, comenta que “o facto de as PME dos principais países da União, como Portugal, estarem cada vez mais otimistas quanto às suas perspetivas, revela que estão mais resilientes do que nunca. No entanto, essa confiança não deve ser confundida com invencibilidade. A importante contribuição das PME para a economia e para as comunidades na Europa, e também fora dela, não deve ser negligenciada. É necessário o apoio contínuo dos legisladores da União Europeia para que as PME recebam apoio para inovar e crescer, a medida que alcançam um nível básico de maturidade digital. Nunca foi tão importante uma abordagem pro-tecnológica e pro-empresa”.

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